INTRODUÇÃO
As igrejas cristãs de todas as épocas e
em todos os lugares são concordantes entre si, afirmando ser o nosso
Senhor Jesus Cristo o “cabeça”(autoridade) da igreja de Deus (Rm. 12.5;
1º Cor. 12.13-27; Cl. 1.18). Esse mesmo ensino pode ser observado nas
cartas de Paulo às igrejas. Todas as denominações Cristãs professam essa
fé, entretanto, pergunto: Onde, nas Escrituras Cristãs esse mesmo
ensino (doutrina) é desenvolvido dando esclarecimentos tão profundos em
seu significado?
A resposta óbvia é… “1° Coríntios 11.1-16″.
Paulo, o apóstolo dos gentios, fez saber
aos Coríntios, por intermédio de Timóteo, sobre os seus caminhos em
Cristo e o “ensino” (único, singular) em cada igreja (1º Cor. 4.17), que
Cristo Jesus era (e sempre será) a única “cabeça”(autoridade)
descoberta na igreja.
Naquela época, não havia Igrejas cristãs com doutrinas divergentes nos moldes de hoje.
Naquela época, não havia Igrejas cristãs com doutrinas divergentes nos moldes de hoje.
O assunto do uso do véu pelas irmãs deve,
não só ser aplicado, pois, também envolve o interesse Divino em que
seus filhos “saibam” ( I Cor. 11.3 ) da importância da figura ou
significado existente em 1º Cor.11.1-16, e o que isso representa para
Deus, para os anjos, à igreja e para a doutrina apostólica, pelo fato de
escrever tal ensino ocupando mais da metade do capítulo onze, tratando
somente do assunto, o ato do homem “descobrir” a cabeça, enquanto a
mulher “cobre” a sua, o que isso representa ? Afinal, na concepção
Divina, o que estamos dizendo ou proclamando quando obedecemos ou
desobedecemos tal mandamento? – É isso mesmo o que veremos logo a
seguir.
Antes de examinarmos 1º Cor. 11.1-16,
devemos tomar cuidado, pois que tal epístola também é estendível aos
Cristãos de todos os lugares, 1º Cor. 1: 1-2, (ARC-ARA-NTLH). Caso o
contexto acima apontado esteja obscuro, que venha a dificultar o
entendimento para algum irmão, irei expor aqui, uma tradução de fácil
compreensão, isto é, a Nova Tradução na Linguagem de Hoje :
“ Eu, Paulo, que fui chamado pela vontade
de Deus para ser apóstolo de Cristo Jesus, escrevo, junto com o irmão
Sóstenes, esta carta à igreja de Deus que está na cidade de Corinto.
Escrevo a todos os que, pela sua união com Cristo Jesus, foram chamados
para pertencerem ao povo de Deus. Esta carta é também para aqueles que
em ( gr. en = dentro de) todos os lugares adoram o nosso Senhor Jesus
Cristo, Senhor deles e nosso” (1º Cor.1:1-2, Nova Tradução na Linguagem
de Hoje – NTLH – SBB ).(Ênfase minha).
Também, na Bíblia Viva:
“Para: Os cristãos de Corinto, convidados
por Deus para serem seu povo, feitos dignos dele por obra de Cristo
Jesus. E para: Todos os cristãos em toda parte – todos quantos invocam o
nome de Jesus Cristo, Senhor nosso e deles também.”(1º Cor. 1.2).-
Ênfase minha.
1º CORÍNTIOS 11.1-16
11.1 – “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.
11.2 – E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim e retendes os preceitos como vo-los entreguei.”
11.2 – E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim e retendes os preceitos como vo-los entreguei.”
Vs.1-2. – Nos versos 1-2, Paulo apresenta
a necessidade de imitarmos o apóstolo em seu zelo de seguir a Cristo e
seu ensino, devemos imitá-lo, fazer como ele. Exortando ainda, deu-lhes o
dever de “reter” (segurar firme, não abrir mão)dos“preceitos ou
tradições”(gr. paradosis = tradição ), que é o mesmo que “receber e
transmitir ensinamentos à geração seguinte”; assim, ele recebeu do
Senhor e transmitiu à igreja.
11.3 –“Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo.”
V.3 – Principiando a aplicação do ensino,
Paulo, sob a atuação do Espírito Santo, revela que a vontade de Deus é
que “saibamos”, isto é, não sejamos “ignorantes” do significado daquilo
que o Senhor havia ordenado. O primeiro significado importante, é o
simbolismo do vocábulo “cabeça”(gr. kephalê ): – “ Cristo é a cabeça de
todo varão, e o varão, a cabeça da mulher, e Deus ,a cabeça de Cristo”.
Neste simbolismo de “cabeça,” se entende e interpreta por “chefia” ou
“autoridade,“ assim, Cristo é a “autoridade”(cabeça) do homem, o homem
“autoridade” (cabeça) da mulher, e Deus é a “ autoridade”(cabeça) de
Cristo.
11.4 –“Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça.”
V.4 – Nesse verso, é ensino do Espírito
Santo, que “todo homem que ora ou profetiza tendo a cabeça coberta,
desonra a própria cabeça”. Sendo, portanto, “cabeça” figura de
“autoridade”, o homem cobrindo-a, estará “cobrindo” ou “escondendo” no
culto, aquele que exerce autoridade sobre si,isto é, CRISTO ; estará
proclamando(simbolicamente) que a autoridade dEle não está sendo
reconhecida ali; expondo-o à “desonra”(gr.kataischunõ = confundir,
humilhar, desonrar, envergonhar). Com esse ato, pergunto : – Quem estará
exercendo a autoridade no culto se, simbolicamente, essa autoridade
está “coberta, escondida” ?
Certamente a resposta por trás desse ato é que há uma “outra”(gr. heteros) autoridade “descoberta” na igreja que não seja a de Cristo. Assim, é bom voltarmos ao verso 3 e lermos, “ mas quero que saibais” !
Certamente a resposta por trás desse ato é que há uma “outra”(gr. heteros) autoridade “descoberta” na igreja que não seja a de Cristo. Assim, é bom voltarmos ao verso 3 e lermos, “ mas quero que saibais” !
Vejamos o que declara o erudito Louis Berkhof, acerca da presença de Cristo na igreja :
“Ele sempre está presente na Igreja quando esta se reúne para o culto, e fala e age por meio dos seus oficiais. É Cristo como Rei que lhes possibilita falar e agir com autoridade, Mt 10.40; 2 Co 13.3.”(Teologia Sistemática – Louis Berkhof, pág. 536).
É por isso que Paulo afirma que o homem
não pode cobrir a cabeça, pois estará cobrindo ou
escondendo(simbolicamente) a autoridade de Cristo na igreja!
11.5 – “Mas toda mulher que ora ou
profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça, porque é
como se estivesse rapada.
11.6 – Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.”
11.6 – Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.”
Vs. 5-6 – Dando prosseguimento, nestes
versos, o Espírito Santo nos transmite um ensino muito importante, o
qual devemos tomar todo o cuidado para que em nada possamos ofender a
Deus e sua “Sabedoria” (Cristo). O Senhor, na sua onisciência, não nos
deixou um estatuto imperfeito. “Mas toda mulher que ora ou profetiza com
a cabeça descoberta, desonra sua própria “cabeça” ( v.5); isto é, o
“homem” !
Assim, a mulher estará proclamando através desse ato exterior, que está desonrando o homem, sua “cabeça” ou autoridade, tudo isso no culto, que deveria ser para honra e glória de Deus, quem isso afirma é a “Escritura” e não o servo de Deus que faz este comentário! Então, como anteriormente foi feito uma pergunta sobre quem estaria exercendo a “ autoridade” no culto, a resposta é que, no ato do homem cobrir a sua “cabeça”(autoridade) e a mulher descobrir a sua “cabeça” (autoridade); irrefutavelmente, a própria Escritura está ensinando que “não só” o homem está exercendo sua “autoridade”(cabeça da mulher descoberta), mas a mulher está manifestando a sua própria “glória”( v.14), enquanto a autoridade de Cristo e glória de Deus que deveria ser “descoberta e manifestada”, foi coberta, ocultada!
Assim, a mulher estará proclamando através desse ato exterior, que está desonrando o homem, sua “cabeça” ou autoridade, tudo isso no culto, que deveria ser para honra e glória de Deus, quem isso afirma é a “Escritura” e não o servo de Deus que faz este comentário! Então, como anteriormente foi feito uma pergunta sobre quem estaria exercendo a “ autoridade” no culto, a resposta é que, no ato do homem cobrir a sua “cabeça”(autoridade) e a mulher descobrir a sua “cabeça” (autoridade); irrefutavelmente, a própria Escritura está ensinando que “não só” o homem está exercendo sua “autoridade”(cabeça da mulher descoberta), mas a mulher está manifestando a sua própria “glória”( v.14), enquanto a autoridade de Cristo e glória de Deus que deveria ser “descoberta e manifestada”, foi coberta, ocultada!
Ficaria incompleta esta matéria, se não
fosse exposta aqui uma questão : – “Quando o homem está com a sua
cabeça“ descoberta” e da mesma forma a mulher se apresentar com a cabeça
“descoberta” na reunião de adoração, fica claro que, duas cabeças estão
descobertas, assumindo ( figurativamente) a autoridade na igreja” !!
Quanto a isso, Deus deixou claro ao ordenar ao homem descobrir a cabeça e
a mulher cobrir a sua. Para a igreja reunida, em culto de adoração a
Deus, o Senhor estabeleceu, somente uma “cabeça” (autoridade) sobre a
igreja, a de Cristo Jesus, seu Filho amado ! Portanto, prezado irmão,
não cubra sua “cabeça” na reunião dos santos, e você irmã, cubra a sua
“cabeça” no culto, para que a “autoridade” do homem seja coberta,
escondida, diante da supremacia de Cristo, com este ato, você está
também cobrindo sua “glória”(cabelo comprido) e somente é manifesta
“uma” glória, a de Deus, e
somente “uma” autoridade, a de Cristo Jesus, nosso Senhor! Aleluia!
somente “uma” autoridade, a de Cristo Jesus, nosso Senhor! Aleluia!
Porém, se a mulher não se cobrir com véu,
há o IMPERATIVO que “rape” ou que se “tosquie” ! Esse imperativo é que,
pelo fato dela não se cobrir, estará expondo sua “cabeça” (ou
autoridade) à vergonha, desonra; assim, “rapando” a cabeça também estará
destituída de “glória”(cabelo comprido), tornando assim, como as que
rapam a cabeça , significando sem autoridade e sem glória . Destarte, se
para ela é coisa indecente o tosquiar-se ou rapar, “que se cubra”, isto
é, use véu .
“ Que se cubra, ” no original grego é “
katakaluptesthô, ” cujo verbo é “ katakaluptô ” o qual está na 3ª pessoa
do singular, no tempo PRESENTE do IMPERATIVO . Assim, o véu de que aqui
se fala não é o “cabelo” do verso 15; pois, presentemente, Paulo não
iria ordenar às nossas irmãs a pôr “ cabelo ” (?) quando estavam na
reunião de adoração, naquela época, creio eu, não existia implante de
“cabelo” como nos dia atuais ( só se for peruca) . Assim, como o verbo
está no modo IMPERATIVO, é uma ordem ou mandato ! Este ensinamento de 1°
Coríntios 11. 1-16, contém doutrina para o homem e para a mulher, e se
opõe ao que alguns intérpretes sugerem, dizendo ser um “ costume ”
puramente oriental.
A Escritura contradiz abertamente esses
intérpretes, ao dizer : “ O homem, pois, não deve cobrir a cabeça” ( gr.
ouk opheilei katakaluptesthai ), significa literalmente “ não deve
trazer algo sobre ( a cabeça ). “Acompanhado de um advérbio de negação
“ouk,” o presente do imperativo proíbe uma ação que está em andamento,
ou que está se repetindo, deve cessar, deve acabar!” ( Noções do Grego
Bíblico – Gramática Fundamental, pág. 269).
“Não pode haver verdadeira teologia
bíblica, a menos que seja baseada em exegese bíblica sã, e não pode
haver exegese bíblica sã, a menos que seja posto um firme fundamento
textual e gramatical.” ( F. F. Bruce – Chefe do Departamento de
Literatura de História Bíblica da Universidade de Sheffield – Dicionário
Vine). (A ênfase é minha).
Tal mandamento proibitivo ocorreu pela
presença de Cristãos judeus ( Atos 18. 4 ), pois, estes, segundo o
costume e ensino rabínico “cobriam” ( e cobrem) suas cabeças quando
oravam, vejam, 1º Cor.11.1-16 não está transmitindo “costume” do
judaísmo aos gregos; pois, aqueles cobriam e cobrem a cabeça, até ao dia
de hoje, no entanto, 1º Cor.11.1-16 contrariando tal costume… “
PRO-Í-BE” !!!
Quem realmente conhece os costumes do
judaísmo e até mesmo entre os muçulmanos, sabem que estou falando a
verdade , os ensinos do apóstolo à igreja difere dos costumes da época,
aliás, é nova, pois faz parte da “boas novas”. Em a “Nova Enciclopédia
Barsa, volume 13, pág. 458 ” no assunto “Talmude,” observa-se os rabinos “lendo”(ensinando) o Talmude com a “cabeça” coberta, como um reflexo de que não reconhecem a “autoridade” (cabeça) Messiânica de Jesus !
Destarte, no “ Dicionário Vine, “ que mostra o significado Exegético e Expositivo das palavras do Antigo e Novo Testamento, no vocábulo “ descoberta,” contém as seguintes afirmações :
Barsa, volume 13, pág. 458 ” no assunto “Talmude,” observa-se os rabinos “lendo”(ensinando) o Talmude com a “cabeça” coberta, como um reflexo de que não reconhecem a “autoridade” (cabeça) Messiânica de Jesus !
Destarte, no “ Dicionário Vine, “ que mostra o significado Exegético e Expositivo das palavras do Antigo e Novo Testamento, no vocábulo “ descoberta,” contém as seguintes afirmações :
Descobertaakatakaluptos, “descoberta” ( fornecido de a, elemento de negação, e katakaluptô, “cobrir”), é usado em I Cor. 11.5,13 (“descoberta”), com referência à injunção proibindo as mulheres estarem sem “véu” ou “ descobertas “ nas reuniões da igreja. || Pouco importando que tipo de cobertura seja, deve estar na cabeça como “ sinal de poderio” ( I Cor.11.10), cujo significado é indicado em 1 Cor. 11.3 no assunto de supremacia, e cujas razões são dadas em 1 Cor. 11.7-9 e na frase “por causa dos anjos”(1 Cor. 11.10), intimando o testemunho e interesse deles naquilo que indica a supremacia de Cristo. As injunções não era nem judaicas, que exigiam que os homens cobrissem a cabeça na oração, nem gregas, pelas quais homens e mulheres ficavam igualmente com a cabeça “descoberta”. As instruções do apóstolo Paulo eram “ mandamentos do Senhor”(1 Cor.14.37) e eram para todas as igrejas ( 1 Cor. 14.33,34).“
(Dicionário Vine-CPAD, pág. 547) .
P.s.: O Dicionário Exegético Vine, é aprovado pelo “Conselho de Doutrina da CPAD” (Casa Publicadora das Assembléias de Deus).
W. E. Vine, é reconhecido como um dos principais estudiosos do grego no mundo.
Para quem ignora o significado de “injunção” é MAN-DA-MEN-TO !
Também, queridos irmãos, o erudito ” Louis Berkhof ” afirma como doutrina da igreja, o seguinte:
“Num sentido muito especial, porém, ele é a cabeça* da igreja, que é o seu corpo. Ele mantém relação viva e orgânica com ela, enche-a de vida e a governa espiritualmente, Jo 15.1-8; Ef 1.10,22,23; 2.20-22; 4.15; 5.30; Cl 1.18; 2.19; 3.11.” ( Teologia Sistemática – Louis Berkhof, pág.535).
Será que esta crença era um ‘costume’ local?
Portanto, esta é uma doutrina cristã universal patente nas igrejas cristãs primitivas, explicada somente por Paulo em 1º Cor.11.1-16.
Portanto, esta é uma doutrina cristã universal patente nas igrejas cristãs primitivas, explicada somente por Paulo em 1º Cor.11.1-16.
Em o “Manual da Escola Dominical
”(publicação da CPAD) pág. 81, o qual ensina a diferênça entre “ costume
e doutrina, “ ensina que um costume é LOCAL, mas uma doutrina é GERAL !
Conforme demonstrado no início da matéria a epístola aos Coríntios é
estendível aos cristãos de TODOS os lugares; também, demonstrado pelo
Dicionário Vine, as instruções do apóstolo Paulo, no assunto
supracitado, eram para TODAS AS IGREJAS !!
Como já demonstrado acima pelo “Dicionário Vine”, as mulheres no mundo grego pagão não cobriam as cabeças ( igualzinho nos dias de hoje), nos cultos, e ordena as que estão em Cristo para “cobrir”( v.6), Ora, a mulher que verdadeiramente está revestida de submissão interior, não se revestirá de submissão exterior ao mandamento Divino ( escreveu sob inspiração) em cobrir a “cabeça” (autoridade) na reunião de adoração ? Outrossim , no mundo oriental judaico e árabe, as mulheres são proibidas ao saírem de casa ( Nova Enciclopédia Barsa , volume 8, pág. 226, vocábulo “ Israel ” ) seja onde for, de se apresentar em público com a cabeça “descoberta” ( amostra em figura ).
Como já demonstrado acima pelo “Dicionário Vine”, as mulheres no mundo grego pagão não cobriam as cabeças ( igualzinho nos dias de hoje), nos cultos, e ordena as que estão em Cristo para “cobrir”( v.6), Ora, a mulher que verdadeiramente está revestida de submissão interior, não se revestirá de submissão exterior ao mandamento Divino ( escreveu sob inspiração) em cobrir a “cabeça” (autoridade) na reunião de adoração ? Outrossim , no mundo oriental judaico e árabe, as mulheres são proibidas ao saírem de casa ( Nova Enciclopédia Barsa , volume 8, pág. 226, vocábulo “ Israel ” ) seja onde for, de se apresentar em público com a cabeça “descoberta” ( amostra em figura ).
O Espírito Santo em 1 Cor. 11.1-16,
ensina totalmente diferente, quando não estiverem no ajuntamento santo
(seja onde for) o cabelo é dado em lugar de véu, ocupando o lugar, não
orando ou profetizando ( v.15).
A prova do que estou afirmando? É a
Escritura, única fonte da verdade que emana de Deus! Ao ordenar “que
ponha o véu”, o verbo“ pôr” está na 3ª pessoa, no modo imperativo do
presente, impossível maior clareza! Isso mostra e indica que “antes” de
estar no culto, no ajuntamento santo, a mulher se encontrava sem o véu, o
cabelo, como diz o texto, estava ocupando o lugar, para isso foi dado
em lugar, mas quando ora ou profetiza, “que ponha” o véu, já não é o
cabelo, isso já foi esmiuçado anteriormente, assim, a conclusão é : A
Escritura não diria ” que ponha” se elas viessem de fora com o “véu”
(mantilha), mas que “ permaneça ou continue” ! “Katakaluptesthô,” cujo
verbo é “katakaluptô”, está no modo imperativo, aqui, ”o modo imperativo
expressa uma ordem ou mandato.
Nesta passagem, a vontade apela direta e
afirmativamente à outra” ( Noções do Grego Bíblico). O tempo verbal
grego koinê PRESENTE, indica que o verbo no caso acima, não está ligado,
preso ao passado, mas “que está acontecendo, estado incompleto, em
andamento” ( onde ? )
Nos países onde a mulher é proibida em
sair de casa tendo a cabeça descoberta, não há problema algum em
obedecer, uma vez que a palavra de Deus está regulando um problema
interno, o modo do homem e da mulher se apresentar na reunião de
adoração, referente ao culto, e não de um problema externo.
ENTENDENDO A QUESTÃO DA GLÓRIA
11.7 -“O varão, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do varão.”
V .7 – Da mesma forma que a mulher tem
mandamento de cobrir a “cabeça”(autoridade), o homem tem igual
mandamento de “descobrir” a sua “cabeça”(autoridade) por ser “ imagem e
glória de Deus”, mas a mulher é a “glória do varão”; de fato, a “glória
de Deus” não pode ser “coberta” ou “escondida” na igreja, mas descoberta
e manifestada ! O ato do homem não cobrir sua cabeça física, é um
reflexo espiritual de que a glória de Deus , juntamente com a autoridade
de Cristo se faz presente, quando nos reunimos para adorá-lo. Irmãos, o
significado do ensino de 1° Cor. 11.1-16, é mui belo e maravilhoso, nos
trás conhecimento daquilo que foi dito no princípio : “ Quero que
saibais”(…) .
11.8 – “Porque o varão não provém da mulher, mas a mulher, do varão.
11.9 – “Porque também o varão não foi criado por causa da mulher, mas a mulher, por causa do varão.”
11.9 – “Porque também o varão não foi criado por causa da mulher, mas a mulher, por causa do varão.”
Vs. 8-9 – Os versos 8 e 9, nos leva de
volta à narração da criação, em Gênesis, não para mostrar
“superioridade” do varão em relação à mulher; pois, diante de Deus,
homem e mulher são iguais em valor, em importância; todos foram
comprados pelo mesmo preço de Sangue ( Gl 3.28; I Cor. 12.13), o ensino é
que, numa adoração conjunta, ambos tem “funções” representativos na
igreja concernente à “cabeça” (autoridade), funções estas que devem ser
respeitadas à luz da palavra de Deus .
11.10 – “Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos.”
V. 10 – Assim, amados, o uso do véu
também tem uma “causa”, essa causa são os “anjos”; “deve”(gr. opheilei)
vem de “dever”, obrigação resultante dos preceitos ou mandamentos da
honra. Essa afirmação da Escritura derriba por terra o fraco argumento
ou disfarce da “cultura” como muitos afirmam. Pois, os anjos são
celestiais. Destarte, eles já presenciaram insubordinação no céu ( João
8.44; Ap.12.7-8-9) como também na terra ( Gn 3.11-Vs). Ou pensa o caro
leitor que os anjos não estão mais ativos na igreja do séc. XXI, nos
dias atuais, observando-nos ( Lc 1.19; Hb 1.14; Sl 34.7) ? Essa
subordinação à autoridade de Cristo no culto, é algo que os próprios
anjos compreendem quando a mulher cobre e o homem descobre a sua cabeça,
que são simbologia de autoridades e glórias.
Há os que afirmam que o uso do véu era
por “causa” das prostitutas cultuais existentes em Corinto; tal
interpretação é uma aberração à regra fundamental da hermenêutica:
”A bíblia interpreta a própria Bíblia, ou seja, a Bíblia por si mesma se explica”!
E, a bíblia se explicando, diz que é por
“causa”dos anjos, nós na Congregação Cristâ no Brasil, não temos o
“costume” de confundir “anjos” com “prostitutas,” o que é uma “o-fen-sa”
à palavra de Deus e aos anjos !!! Assim, chega a ser hilário nos
acusarem chamando-nos de “ignorantes, analfabetos bíblico” no assunto
citado. Bela comparação a deles, associar o uso do véu com as
“prostitutas” de Corinto.
Outrossim, a autoridade de Cristo e a
glória de Deus manifestas como únicas descobertas na reunião de
adoração, que deveriam estar realçadas em tais estudos, é substituída
por “cultura, costume, e prostitutas de Corinto,” como ‘causa’ !!!
Assim, a autoridade e glória do homem
(metaforicamente) lutam para permanecerem manifestas no culto público,
contendendo contra a o mandamento do Eterno Senhor; cujo mandamento é
para que somente a autoridade de Cristo e glória de Deus sejam
descobertas na “ekklêsia” (igreja) de Deus.
“O espírito de contenda que domina o coração humano é tão atrevido que se volta contra o próprio Criador, contendendo até mesmo com Deus[...]. A recomendação válida das Escrituras para todos os tempos, para todos os lugares e para todas as pessoas é esta: “Fazei todas as coisas sem murmuração nem contendas”(Fp 2.14).”[...].
(Tesouro de conhecimentos Bíblicos – Emílio Conde – pág. 165, 167 –CPAD).
Estas palavras ditas acima, são
verídicas. Sendo assim, clamo: – Senhor, Jesus! Perdoa-lhes, porque não
sabem nem o que dizem nem o que afirmam, estes, que fazem ligações do
mandamento do uso do véu, com “costumes, cultura e pior ainda, com
prostitutas cultuais do templo pagão de Corinto!
Com efeito, concordo plenamente com as palavras abaixo:
“A Bíblia é toda a revelação Divina que necessitamos. Tudo o que for revelado sem o apoio das Escrituras é falso.”( O pregador eficaz, pág. 72 – CPAD).
Desde quando os ensinos de Paulo
referente à autoridade de Cristo e glória de Deus faziam parte da
‘cultura’ ou ‘costume’ na cidade pagâ de Corinto? Não é disso que o
apóstolo está tratando na passagem de 1º Cor. 11.1-16?
Só faltam afirmar que Paulo era “ministro
da cultura”; já, em outro assunto em que o mesmo apóstolo fala sobre os
“atletas que correm no estádio,” (1º Cor. 9.24-25) será que ele era
“ministro dos esportes”?
E, no tocante à “coleta para os Cristãos pobres da Judéia” (1º Cor.16.1-2)? Será que Paulo era “ministro da economia”?
Destarte, com esse ato de submissão por
parte da igreja à Cristo, os anjos se regozijam ao contemplarem que a
igreja reconhece unicamente a autoridade de Cristo e uma glória, a
glória de Deus sendo manifestada no ato de cobrir (a mulher) e
descobrir(o homem) a cabeça na reunião de adoração e, o nosso Deus é
glorificado.
11.11 – “Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor.
11.12 – “Porque, como a mulher provém do varão, assim também o varão provém da mulher, mas tudo vem de Deus.”
11.12 – “Porque, como a mulher provém do varão, assim também o varão provém da mulher, mas tudo vem de Deus.”
Vs. 11–12 – Dando continuidade, os versos
11 e 12, nos ensina que tanto homem quanto mulher provém um do outro,
dependendo assim mutuamente no Senhor, e que todas as coisas provém de
Deus; isto é, o nosso Deus é Soberano e independente .
11.13 – “Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?”
V. 13 – No verso 13, a igreja que estava
em Corinto deveria julgar a questão do véu, entre eles mesmos, porém,
sempre pautados nos ensinos do apóstolo, tanto é que, a mesma igreja
precisava de suas orientações, sobre várias “coisas”( 1º Cor. 7) não
tendo, portanto, como resolver por si própria, assuntos doutrinários. E a
resposta esperada seria um “não”, pois caso pendessem para as mulheres
estarem com a cabeça “descoberta” na reunião de adoração, deveriam
“rapar ou tosquiar” a cabeça (1º Cor. 11.6), o que seria uma desonra ou
ausência de glória, portanto uma ordem para a mulher rapar ou
tosquiar-se caso contendessem o ensino apostólico.
11.14 – “Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido?
11.15 – “Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.”
Vs. 14-15 – É ensino apostólico o homem
não usar “cabelo comprido” (gr. komaô) por ser “desonroso”, por outro
lado para a mulher o usar “cabelo comprido” ( gr. komaô) lhe é uma
“glória” ou “honra”(gr. doxa = honra , glória). Por isso mesmo o cabelo
lhe foi dado em lugar de véu. Ora, sendo o homem a “glória de Deus”, e a
mulher “glória” do homem, porventura a mulher ficará sem “glória” ? É
óbvio que não. Pois, o texto afirma que o cabelo comprido lhe é uma
“glória”. Por essa razão mesmo, de ser para ela uma glória, no culto ela
tem de “cobri-la,” e quando se cobre, estará cobrindo a “glória do
homem” juntamente com sua própria glória; Deus é glorificado tendo a sua
glória descoberta na igreja, pois essa glória mediante esse ensino,
indica que Ele não quer dividir com ninguém !
O cabelo (gr. komê) lhe foi dado em lugar
de véu, quando a sua cabeça se encontrar descoberta, não na reunião de
culto e adoração a Deus. O Senhor, em sua sabedoria, não deixou um
tamanho padrão para o comprimento do cabelo, pois, o crescimento do
cabelo pode variar de mulher para mulher, sou cabeleireiro e falo com
conhecimento de causa; “komaô”, indica não pôr empecilho ou obstáculo
para impedir que o cabelo seja crescido ou comprido.
Também, é digno de nota atentarmos para a
expressão do verso 15 que diz, “ foi dado em lugar de “cobertura” (véu
); esse “foi dado” (gr. dedotai) indica o tempo “passado”, anterior à
reunião de adoração a Deus; enquanto o verbo “cobrir” ou “pôr”( verso 6)
indica o tempo “presente,” encontrando-se no ajuntamento santo . Assim,
o cabelo é dado em lugar de véu não estando a mulher na reunião da
igreja, no caso de se encontrar a igreja reunida, eis o mandamento para a
mulher, que se encontra no tempo presente, “QUE SE CUBRA”. Tem mais,
ainda não acabei, a expressão “ cobrir”(gr. katakaluptô)a qual se
encontra no verso 6, referente em cobrir-se com véu, difere da expressão
em lugar de “cobertura” (gr. peribolaion), o substantivo deverbativo
“peribolaion” remete para o verbo “perilabô” que significa “lançar
,colocar ao redor”.
11.16 – “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.”
V. 16 – “Se alguém quiser ser
contencioso, saiba que nós não temos tal costume e nem as igrejas (gr.
hai ekklêsiai) de Deus.” (grifo meu).
Ora, “CONTENCIOSO”, nada mais é do que
aquele que não está revestido de submissão ao ensino supracitado.
“Contencioso” (gr. philoneikos) é o mesmo que “ amante da contenda,
litigioso, brigão.“ Paulo encerra o assunto, dizendo que “ nós “ (
ministério) não temos tal ” costume ” e nem as “igrejas” ( plural) de
Deus .
Assim, é verídico o que escreveu o nosso
amado irmão Ismael, dizendo: “A correta aplicação deste ensino nos
remete à relação de autoridade que existe entre Deus e os homens. O véu
ilustra um ensino de Deus, é símbolo de algo maior e ilustra uma relação
de ordem na criação de Deus.”(Ismael)
“O véu cobria a cabeça, e não o rosto. Era, ao mesmo tempo, símbolo da subordinação da mulher ao homem e do respeito que a mulher merece. As mulheres cristãs de Corínto, no entanto, mui naturalmente estavam seguindo os costumes das mulheres gregas, as quais conservavam a cabeça descoberta quando adoravam. Por conseguinte, Paulo assevera que é vergonhoso uma mulher cristã orar ou profetizar na igreja com a cabeça sem véu. Por outro lado, Paulo se manifesta contrariamente à prática dos homens judeus e romanos, os quais oravam com a cabeça coberta, e ordena que os varôes crentes orem e profetizem de cabeça descoberta, como sinal da autoridade de que estão investidos”. ( Panorama do Novo Testamento – Robert H. Gundry, Ph. D. – pág. 314).(grifo meu).
Alguns comentaristas afirmam que o
significado “interno” da submissão contida em I Cor. 11.1-16 permanece;
enquanto o ato “externo” do uso do véu “não é válido”(?) para os dias
atuais. Tais comentaristas se encontram revestidos de tamanha
“autoridade” (?) que se acham no direito de suprimir este ou aquele
MANDAMENTO , suplantando assim, a autoridade da própria SAGRADA
ESCRITURA, definindo assim, qual mandamento é válido ou … “vencido” (?).
Destarte, ignorais, que a ” insubmissão do ato ” externo , não põe a
descoberto a insubmissão do homem interior, do coração ( MT. 15.18-19) ?
Irrefutalvelmente, SIM! “Será, que a “autoridade” (?) deles é superior à
autoridade apostólica ?
Vejamos, pois, a “origem” do que Paulo
ensinava e pregava : “ Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que
por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não recebi nem
aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo”.( Gl
1.11-12; I Cor. 14.37 – ARC). Assim, essas “coisas” que Paulo escreveu,
era, e é destinada aos Cristãos de “TODOS” os lugares. Esse mandamento
do Senhor é para a mulher se “cobrir” no culto de adoração, mas a
“astúcia e artimanha” dos homens ( Ef. 4.14) ensina na “contramão” da
palavra de Deus, dizendo que…“não precisa”ou “não é válido”(?) para os
dias atuais.
CONCLUSÃO
Prezado leitor(a), deixo aqui uma pergunta:
“A quem tu serves e procuras agradar, a “homens ou a Deus” ( Gl. 1.10) ?
Pense nisso!!
A matéria acima, foi elaborada para
mostrar que o ensino de 1° Coríntios 11.1-16, não se coaduna com o
“costume” da época, é diferente, “santo” (separado) e NOVO !
“E ele é a cabeça (gr.kephalê =
autoridade) do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os
mortos, para que em tudo tenha a preeminência.”(Colossenses 1.18).
(grifo meu).
Caríssimos e mui queridos irmãos, o uso
do véu na igreja transmite uma mensagem mui gloriosa: – Cristo é a ÚNICA
cabeça (autoridade) descoberta em nossa reunião de adoração a Deus.
Eis uma advertência apostólica à igreja:
“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de
filosofias e vâs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os
rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;”[...].Colossenses 2.8.
“E porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?”(palavras de Cristo no evangelho).
Comparem esta matéria com outras que estão espalhadas pela internet, e tirem vossas conclusões.
Que Deus vos abençoe ricamente.
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